A minha primeira reunião de pais

Amanhã vou ter a minha primeira reunião de pais, a partir de agora não serei eu a educanda, mas sim a encarregada de educação.

Confesso que sinto o peso da responsabilidade.

Também confesso que a Beatriz já não é UMA bebé, e que esta nova etapa me deixa ansiosa. Educar para mais tarde colher não é de todo uma tarefa fácil.

Sinto-me mais insegura do que quando fomos para casa vindas da maternidade.

Ainda por cima, hoje abro o caderno diário da B., como faço diariamente, e encontro uma tarefa, não para a Beatriz fazer , mas para os pais fazerem!!! pior, ainda por cima vou ter de ir à reunião alone!! o pai H. não vai poder estar presente.

Safaste-te!!!


Querem ajudar-me na tarefa?

Ora aqui vai:

Quote
pequeno quebra-cabeças, além da reflexão, tentarem decifrar o que está implicito nestas pequenas grandes palavras:

Batalha
Independência
Fúria
Força
Indecisão


e


Conflito
Hipotese
Atenção
Emergência
Descodificação

querem ajudar!!


A primeira coluna, a vermelho, associei ás birras. A Beatriz faz uma batalha, uma guerra, como se algúem lhe tivesse a fazer mal, luta por aquilo que quer. Será um sinal de independência, poderá contribuir para ganhar auto confiança, para a tornar responsável. Claro que nem sempre ganha esta batalha, ficando ainda mais furiosa, fica frustrada por não conseguir o que quer, a força está no pai ou na mãe, que terá de a ter para não ser compladecente, para não ceder a todos os caprichos, no entanto esta acção resulta numa grande indecisão, pois a vontade de agradar a um filho é enorme principalmente quando estamos mais de 9 horas separados.


Para a coluna verde...

Associei ao conflito entre pais e filhos , também poderá ser relacionado com as birras que caracteriza muito esta fase, o conflito que gera sempre uma disputa por algo, leva também á hipotese de dúvida, por ser-se ou não demasiado condescendente ou rígido, no final de contas, ás vezes, os filhos querem apenas uma simples atenção, e no fim dessa atenção captadada, emerge um sentimento de amor, de carinho, sentimo-nos realizados por descodificarmos essa atenção, por entendê-los.


Será que é assim?
Gostaria de saber a vossa opinião...tu que me lês